sábado, abril 23, 2005

Simplicidade

Matando o tempo na internet achei um blog muito interessante, escrito de forma bastante espontânea e intimista, pela primeira vez me senti realmente conhecendo melhor uma pessoa através do blog dela, não apenas conhecendo aspirações, fatos cotidianos e angústias, mas conhecendo a própria personalidade da pessoa (Sim Érica, se você um dia ler isso aqui e se perguntar se esse é o seu blog, sim foi ele que li e que tanto gostei).

Mais que conhecer a pessoa, percebi que ela tem questionamentos e posições próximos aos meus a cerca de como as pessoas deveriam ser mais simples, o poema de hoje é sobre isso, simplicidade...

Casa no campo
(zeu - 2002)

Quero uma casa no campo
onde possa cansar meu descanso.
Na rede, debaixo d'um pé de jambo,
rir do tempo a correr.

quero uma casa no campo
onde possa semear meu canto
onde possa derramar meu pranto
e esperar pra ver

Se é felicidade, se é cor
Se é bondade ou amor
o que irá nascer

E nessa casa no campo,
(onde não viverei pr'a sempre e nem por enquanto)
vê-los dar fruto e crescer.

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Uma estrofe solta que rabisquei no pé da página do original desse poema:

Minhas paixões meus amores
todas as pedras e flores
que vão ficando pra trás
não que eu as esqueça
ou as desmereça
apenas não me acompanham mais
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