domingo, novembro 27, 2005

Transição

Muito tempo se passou desde que escrevi por aqui em virtude de ser um escritor descompromissado, de fato sou muito relapso em relação à maioria das coisas e acabo agindo apenas contingencialmente, ou seja, resolvendo apenas aquilo que não pode ser deixado pra depois. Se por um lado isto me permite viver uma vida desmerecidamente tranquila, por outro, torna muito mais difícil ter estímulo para enfrentar desafios auto-propostos. Ultimamente estou numa fase de auto-incentivo, tentando me motivar para efetuar pequenas, mas importantíssimas, e, às vezes até difíceis, mudanças. Pode ser que não passe de uma daquelas fases em que, devido a algo ter dado errado, as pessoas resolvem promover uma série de mudanças em si mesmas na esperança de conseguir deixar o fracasso para trás e torna-se capaz de não repiti-lo, ou, ao menos, resistir melhor as suas conseqüências. É assim que, com o fim do namoro exaltado na publicação anterior a esta (e que já aconteceu há quase 4 meses) e sem saber ainda ao certo o que sinto pela minha ex-parceira, me encontro procurando me tornar mais responsável, economicamente independente e decidido; procurando também redefinir algumas coisas em mim, suprimindo umas e reafirmando outras com mais convicção.

O poema a seguir trata do "problema do fim" de como é difícil o momento em que ficamos sem chão. Não é mais como me sinto agora, mas o publicarei como marco do início desse período de transição que já vem transcorrendo há algum tempo.

(Wild Wing - 2002)

Minhas estranhas entranhas
sofrem de dores tamanhas
das quais desconheço o motivo

Dores que entorpecem a mente
e num sofrer crescente
amarelam o sorriso

Por que tenho eu que "ser"!?
Por quê!?
Por que tenho eu que "viver"!?
Por quê!?

Por que não posso eu "estar"?
Por que não posso eu "ficar"?

De que me serve sentir
se tenho todo o tempo que mentir?
Como eu queria fugir!

Minhas estranhas entranhas,
Minhas entranhas, estranhas entranhas!

Queria defenestá-las ao mar
todo o sofrimento afogar
ficar leve, leve como o ar
no tempo e no espaço viajar.

Eterno... etéreo...efêmero...

Fluir, não mais caminhar,
fazer, não mais só pensar,
permanecer, não mais estar...

Guardião...
Espião...
Sensação...

Sem mais dor,
Sem mais calor (sem mais coração).
Muito mais VIGOR!
Eterno! Etéreo!! Efêmero!!!

domingo, junho 19, 2005

O Universo conspira a favor...

Há muito tempo não escrevo aqui, e nesse meio tempo muita coisa aconteceu. Nunca me cansei de dizer que o universo conspira a favor, recentemente essa frase provou a sua veracidade.
O poema a seguir diz um pouco sobre o sentimento que atualmente me envolve, apesar de não ser a melhor expressão de como me sinto agora. O fato é que, apesar de estar novamente gostando de alguém, ainda não consigo escrever nada decente, acho que a culpa deve mesmo ser de Brasília.


(Nocktúrne)
Paixões e Amores

chicotes e açoites
felizes sonhos de muitas noites
e de vários dias a dor

É tão bom estar apaixonado
sentir-se gostado
É tão bom estar flechado
pelo cego filho de Vênus, deus do Amor*

Ah! se pudéssemos, ao menos,
não sentir a dor das flechas
se paixão e Amor fossem festas
de pura e eterna felicidade

Cupido sangra-nos o coração por vontade
impossível criança
põe nos nesta dança
Angelical matança
de corações
feridos, ferozes, felizes!

Ah! Agridoces paixões
quais são tuas intenções?
ver em nossos rosotos sorrisos
ou, ao chão, ver os restos de nossos corações?

* essa estrofe é a única que condiz com meus sentimentos agora, mas acho o poema inteiro bonito, entaum...

domingo, maio 15, 2005

Sonhar ainda é de graça...

É engraçado como é fácil falar, difícil fazer e ainda mais fácil sonhar! Mas isso, por mais que pareça ruim, é algo de muito bom na vida. É preciso que haja desafios para que não nos cansemos de viver. É lógico que para realizar os nosso sonhos temos que, mais que tudo, trabalhar muito a nossa força de vontade, mas é justamente nesse processo que conhecemos os nossos potênciais e expandimos os nossos limites. E falando de sonhos:

Meu Mundo
(WildWing - 2000)

Vivo em um mundo
utópico
em meio ao vosso
caótico
e faço o que posso
para torná-lo
protótipo
de um amor profundo

Projeto de um novo mundo
mais breve, mais seguro
(menos e-mundo)
em que se faz presente melhor futuro

Mundo governado pela razão
apoiada pelo coração
uma vida sortida de emoção
felicidade, amor, paixão...

Um sono profundo
um sonho de mundo
estando acordado
um pesadelo prolongado

viver p'ra que?!
se é tão bom sonhar!
mas, temos muito a fazer
pra esse e-mundo mu(n)dar!!!

domingo, maio 08, 2005

Dúvidas Metafísicas referentes à Moral dos Sentimentos

Faz tanto tempo que escrevi o poema abaixo... Ele é fruto de uma das minhas primeiras paixões lá pelos idos de 2000 mais ou menos. No entanto, estes últimos dias têm me feito pensar a respeito novamente, só que agora outras dúvidas se somam a essa, somam-se também o medo de causar constrangimento e de perder o pouco que se tem, mas tudo depende mesmo da resposta a uma única pergunta:

Te amo?!?!?
(WildWing - 2000)

Não sei se realmente te amo
ou se está acontecendo de novo
será a paixão chegando?
ou meu solitário coração clamando socorro?

Será que novamente me enganei?
Será novamente o mesmo engano?
como achei antes que amei
posso estar de novo achando.

Se não te amo, ao menos me enches de pensamentos
que são leves como a pluma e fortes como o mar

Pensamentos que me fazem escrever
Pensamentos que vêm me acalmar
pensamentos que me levam a crer
que meu coração quer mesmo te amar

sábado, abril 23, 2005

Simplicidade

Matando o tempo na internet achei um blog muito interessante, escrito de forma bastante espontânea e intimista, pela primeira vez me senti realmente conhecendo melhor uma pessoa através do blog dela, não apenas conhecendo aspirações, fatos cotidianos e angústias, mas conhecendo a própria personalidade da pessoa (Sim Érica, se você um dia ler isso aqui e se perguntar se esse é o seu blog, sim foi ele que li e que tanto gostei).

Mais que conhecer a pessoa, percebi que ela tem questionamentos e posições próximos aos meus a cerca de como as pessoas deveriam ser mais simples, o poema de hoje é sobre isso, simplicidade...

Casa no campo
(zeu - 2002)

Quero uma casa no campo
onde possa cansar meu descanso.
Na rede, debaixo d'um pé de jambo,
rir do tempo a correr.

quero uma casa no campo
onde possa semear meu canto
onde possa derramar meu pranto
e esperar pra ver

Se é felicidade, se é cor
Se é bondade ou amor
o que irá nascer

E nessa casa no campo,
(onde não viverei pr'a sempre e nem por enquanto)
vê-los dar fruto e crescer.

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Uma estrofe solta que rabisquei no pé da página do original desse poema:

Minhas paixões meus amores
todas as pedras e flores
que vão ficando pra trás
não que eu as esqueça
ou as desmereça
apenas não me acompanham mais
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quinta-feira, abril 21, 2005

Reminicências II

O poema de hoje é da mesma época do último, refere-se ao mesmo sentimento em relação à mesma pessoa, por isso achei por bem não separá-los muito.


Reflexos
(zeu - 2002)

Hoje me vi em teus óculos
e me vi apaixonado
lembrando de nosso passado de ósculos
que, porque não sei, pra trás foi deixado

Então sorri, um sorriso engraçado
( de primeira o achei magoado)
feliz por ter te amado

Do meu sorriso sorriste,
um belo sorriso claro
prova de que não houveram mágoas
e se houveram, estão no passado,
que, porque não sei, pra trás foi deixado.

sexta-feira, abril 15, 2005

Reminicências

Tem coisas do presente que a gente esquece rapidamente, e tem coisas do passado que insistem em permanecer presentes...


Saudades
(zeu - 2002)

Eu e você, você e eu
não esqueci!
você esqueceu?
quando parti
ele em mim não morreu

A chama mudou em sua essência
tornou-se diamante na resistência
e sol de primavera em seu brando calor
menos intenso, mas não menos imenso, o meu amor

Ah! Minha amiga,
é o que eu queria que fosses
Ah! Minha querida...
como amei aqueles beijos tão doces!!

Hoje a chama inflama
calma n'alma
não menos firme
não menos tua
não mais como paixão
não menos de coração.

domingo, abril 03, 2005

A viagem que ainda não fiz

Estou pensando em "mochilar" no fim do ano, viajar por aí, espairecer as idéias, conhecer outras faces da vida - algumas mais doces e outras mais amargas que as que conheço, mas todas muito engrandecedoras - conhecer lugares novos, modos de vida diferentes e, principalmente, me conhecer e entender melhor.

Por uma questão financeira, escolhi como destino da minha viagem a América Latina. Meu grande sonho sempre foi conhecer a Europa, mas de uns tempos pra cá, o bolso, e um senso de "patriotismo latinoamericano" tem me seduzido a conhecer antes os países vizinhos.

O poema de hoje fala sobre solidão, auto-suficiência (isso existe?) e uma eterna paixão minha: a Lua.


Blues do Andarilho
(Nocktúrne)


No teu silêncio tu me entendes
aos prantos consigo te entender
e tu sempre me surpreendes
com mais beleza em teu ser

Eu amo
tu amas
nós amamos
um amor eterno.
Terno.

Eu ei de acabar
de amar, de morrer
mas ele (o amor) há de sobreviver

E, sob a tua benção argentia
que me envolve e enlaça
meu instinto o destino traça

Sigo...
andarilho, mas feliz
amo, amas
nada mais respeito me diz

Ah!! argentio astro celestial
meu guia psico-físico-espiritual
traças no firmamento o mapa astral
que devo seguir
devo ir

Tu vens comigo
(amo,amas)
serei eu teu amigo
seguirei contigo
p'ra onde a órbita levar

Louco? Tolo? Apaixonado?
um deles talvez
talvez todos de uma vez

Amas
amo
e sigo
os teus passos
recito
os teus versos
prego
o que mandas

amo
amas

Não preciso de mais
dinheiro, fama, influência
amigos!? talvez
e nada mais
Estou feliz com a minha demência
embriagada de lucidez

Andarilho Urbano
(amas) sigo amando
pr'onde a tua luz vai me guiando.


p.s.: o poema não é um blues no sentido musical, batizei-o assim porque "blues" também pode significar tristeza.

terça-feira, março 29, 2005

E tudo começou assim...

O "Gênesis" dos filhos da Lua, poema que postarei hoje, deveria - mais que o próprio monólogo dos três - ter sido o primeiro de todos os poemas a ser postado aqui, pois, como sugere o próprio título, conta a história de como surgiram os Três "Heterônimos" (como diria Fernado Pessoa) responsáveis pela maioria dos poemas que aqui estão/estarão publicados.

É bem verdade que a explicação - ou melhor, a "narrativa" - do surgimento dos três passa longe de ser factual, o poema é mais uma alegoria dos sentimentos e pensamentos que envolviam a minha mente quando comecei a escrever sob o nome dos Três, assim, tentar ler literalmente os versos do poema não fará muito sentido. No entanto, com um pouco de imaginação - na verdade empatia - não é dificil de compreender o que se passa(va) comigo nas passagens do poema.

"Gênesis" dos Filhos da Lua
(Welton Luiz)

Eu, nosferático, vago
divago, navego e naufrágo
num lago de ego e maus tratos

"Quasímodo (nada) hercúleo"
trago dentro de mim
solidão e tristeza
que encerro com avareza,
que enterro fundo e assim,
espero que desapareça!

Me ajude! Me encontre! Me acorde!
Me acode! Me ilumine, oh, Lua!!!
preciso de algo que me faça forte
e este algo é a luz tua!

Assim, oro... rogo... peço,
em lágrimas me disperso
me domina a solidão
Lua, onde está a salvação!?

Então...
Beijou-me os ouvidos uma melódica brisa,
recital sonoro de uma p(r)o(f)etisa.
(parecia tão serena e calma)
É ela, Lua, a sacerdotisa?
enviada p'ra salvar esta pobre alma perdida?

(Eram belas e sábias as palavras que proferiu com sua voz linda e cálida)

Cheia de luz cândida e pálida
se aproxima
com a mão estendida
me convida
para acompanhá-la

Me fala de uma vida
muito bela e garrida
e de como poderei encontrá-la

(Naquele momento
já começara a amá-la
curou-me o sofrimento
e provou que minha deusa me amava)

O amor cresceu...
florou...
frutificou...
da semente nasceu
o primogênito da Lua e meu

A natureza, sua madrinha,
o nome lhe escolheu
e Wild Wing, a amar os outros seres
a bondade e a liberdade
com ela aprendeu

Também a beleza a luz do dia
a admirar ele aprendeu
e nas terras, do ocidente, mais antigas
seu amor ele escolheu

De verões e primaveras
o amor viveu
até que Wild Wing e suas quimeras
um irmão recebeu

A noite como protetora ele escolheu
ela, em seus enlaçantes braços o acolheu

Sobre seus filhos e visitantes,
residentes e viajantes
ela o instruiu
e, em meio a estes,
Nocktúrne sua paixão descobriu

(Este ama a mãe mais que tudo
e sempre que tudo lhe parece turvo
é a ela que recorre
é sob seu abraço que se recolhe)

Em meio ao primeiro inverno
algo que dormia
no meu eu mais interno
acordou e rugiu, como a muito não fazia

Este algo guiou-me à reconciliação
fez ainda mais quente e desejoso, o coração meu
e foi assim, que Beowulf, o filho do instinto, nasceu.

(Símbolo da volta do amor
olha os que não amam com certo rancor)
Entre as feras e bestas esqueceu o pudor
aprendeu a viver como caçador

E caça
desamores
mal-amadas
e maus amores
com o faro dos felinos
faz-se concorrente dos meninos
e das meninas seus amores

A mãe Lua tornou ao céu
depois deste tempo
pôs de volta seu véu
para abrilhantar o firmamento

A mim, coube dos filhos cuidar
o amor cultivar
a raiva acalmar
a criatividade incitar
e a inteligência guiar

Mas...
O quem mais espero
(quase me desespero)
são os momentos de amar,
quando a minha doce amada
faz das estrelas escada
e vem aos meus braços deitar.

domingo, março 27, 2005

Páscoa (Oração do "Ateu")

Páscoa, período ligado ao renascimento, recomeço, e sem dúvida uma época de muita reflexão. O poema a seguir tem muito de uma reflexão bastante pertinente aos dias de hoje.

Oração do "Ateu"
(Wildwing)

Oh! Deus, oh! Deus
quanto ainda vai demorar
para notar que são todos filhos teus,
e que não importa que caminho tomar
chegarão aos pés teus

Oh! Deus, és um só diferentemente representado
amado por toda gente
e, quase sempre, erroneamente interpretado

Quantos em teu nome já não mataram
sem que tivesses pedido nada?
quantos já o desrespeitaram,
usaram Seu nome em hora errada?

Oh! Deus, oh! deus
"Perdoai-vos, pois não sabem o que fazem".
São os pecadores filhos teus
Protestantes, budistas, mulçumanos, católicos, judeus...
até mesmo os ateus!
Eis o fardo que trazem,
e quando pararem com a maldade
Talvez encontrem os caminhos da verdade.

sábado, março 26, 2005

"Tristassim"

(Welton Luiz)

De quando em mim
me sinto assim
mei caidim

Não sei porque,
de onde vem,
( de onde vim?)
sei que não me faz bem
mas mesmo assim
insiste em acontecer
que posso fazer?

Sorrir, engolir, brincar
esta sombra de mim afastar!
se a tristeza não posso vencer
com a felicidade irei m'entreter
até por cansaço um de nós desistir!

De quando em ti
estás aqui
(vens me visitar!?!)
deixe a tristeza
quando pra casa voltar
gosto quando te vejo feliz
(triste me fazes chorar)
Anime-se, dê as mãos à felicidade
e viva, a vida, e o prazer da amizade!

A M A R É...
sobe desce e fico aqui!

Começando

Pretendia começar do princípio - cronologicamente falando - no entanto isto não se fez possível. Não encontrei a primeira de todas as poesias entitulada "O que é Viver", não sei se a perdi para sempre ou se foi apenas o sono que não me deixou encontrá-la em meio às outras.

O primeiro dos dois poemas que se seguem foi escolhido para apresentar, de uma só vez, os três "autores" que estarão mais presentes por aqui a princípio. O poema foi escrito no ápice do meu "conflito entre as partes" e a tentativa de "equilibrá-los", através dele pode-se perceber quem tinha mais força naquele momento, o estilo e as orientações de cada um e, principalmente, a discórdia reinante entre eles.

Com o tempo estes três foram se apazigüando, até o ponto de pararem de se manifestar diretamente, durante o período de "decadência" desses autores escrevi algumas coisas como meu próprio e confuso eu - tema dosegundo poema: Yo = Tu - até me tornar, ou ao menos me aproximar consideravelmente, daquilo que pretendo/desejo ser, assinando então como zeu. Escolhi o Yo = Tu como um dos poemas iniciais por traduzir um pouco do que estou passando nesse exato momento da minha vida.

Monólogo dos Três

(Nocktúrne/WildWing/Beowulf)

Oh irmão ore por mim em tua prece,
ore para que são eu retorne em breve.

Partirei em missão
que o deus Destino ofereceu.
Ore por mim me'rmão.
Sei que não crês em deus
mas não perca a tua fé em mim não.

Irei alimentar com fartura a Besta...
Na esperança de que satisfaça-se e adormeça!


O fraco por muito dominou!
Una seu instinto ao meu,

enxergue que a razão pereceu!

Basta, Besta bastarda,
alimentar-te-ei
mas conhecimento também recolherei.
O "fraco" comandou, o pecador comandara também
porém, quando certo achar,
Eu, o equilíbrio, retornarei.

Que assim seja!
a mim venha a farta mesa
"Carpe Diem baby!"
e quem quiser que me aceite.
Passe-me o azeite,
para esta jovem "degustar".

Deseje-me sorte e sucesso
nesta minha jornada
é tudo que te peço
partirei nessa cruzada
em busca de conhecimento

E para alimentar este peçonhento,
endeusador da carne...
...Fraco religioso,
teu falar me dá nojo!

Ora, sigamos em paz
cada um se satisfaz
quando a chance se faz.

Assim irei ao maranhão
...
... Fuder até "esfolar o cunhão"...
...não, na intenção de mais sábio tornar então.
menos virgem, menos bundão!

Yo = Tu

(Welton Luiz - 2002)

¿Que quieres Yo?
¿Lo que vien?
¿Lo que se paso?
¿Que quieres Yo?

¿Será que quieres un amor
con todo su sofrimento e dolor?
¿Quieres Yo la solitúd
con su melancólico amargor?

Los que te conocen
não saben quien és
Yo no sabes decir que día é hoy
¿ Y tu felicidad, dónde foi?

¿Donde estas?
¿Que quieres Yo?
¿Lo que vien?
¿Lo que se paso?
no se decir
que quieres Yo.